A ema pode ser considerada a velocista dos cerrados. Não sendo adaptada para vôos, suas asas atrofiadas servem apenas para manter o equilíbrio da ave que pode correr a 60 km/h. Em terra, a ema é o pássaro mais veloz das Américas. Perde em velocidade apenas para o avestruz africano, primo-irmão da ema, que atinge facilmente os 80 km/h. A ema possui tres dedos no pé e o avestruz apenas dois.
Ao nascerem, os filhotes já são muito espertos e correm com desenvoltura. Isso ajuda as eminhas a ficarem bem distantes da mãe, pouco carinhosa e que pode até matar seus filhotes. Mas o pai, que constrói o ninho e choca os ovos, é um atento protetor, acompanhando as pequenas emas até a idade adulta.
Mesmo com sua extrema agilidade e esperteza, ao perceber qualquer estranho em seu território, a ema tem sido presa fácil para os caçadores. Há algumas décadas, elas habitavam quase todos os estados brasileiros, mas hoje, estão praticamente extintas no Sul e no Nordeste do páis. No Centro-Oeste, com a expansão agrícola, seu habitat natural está cada vez mais reduzido. Nas migrações para outros locais, muitas vezes morrem ao ingerirem agrotóxicos ou são atropeladas nas estradas por caminhões e carros de passeio.
Fonte (fotos e texto adaptado):
Revista Cerrado – 1995
Wagner José de Oliveira Rolim e Sidney Dutra Corrêa
Universidade Federal de Goiás (Instituto de Ciências Humanas e Letras – Departamento de Comunicação Social)
Gráfica e Editora Bandeirante Ltda
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