segunda-feira, 20 de maio de 2013

Problemas com o Blog

Estou com problemas no Fauna do Cerrado. Assim que o Blog é acessado logo o internauta é direcionado para uma outra página que eu desconheço. Não sei o que está havendo. Estou tentando regularizar, mas enquanto isso, estou editando um novo Blog com todas as postagens. O link é http://faunaecerrado.blogspot.com.br

Desde já peço desculpas pelo transtorno.

Iliana

domingo, 19 de maio de 2013

Gafanhoto

Gafanhoto
Nery Reiner

Gafanhoto verdinho
Vai de mansinho
Pelo caminho
Procura ervinha
Encontra joaninha
Lindinha, lisinha
De asas certinhas
Gafanhoto e joaninha
Vão de mansinho
Pelo caminho
Como rei e rainha
Um galho e uma florzinha.

Fonte:
Do livro: Passa, passa, passarinho
Nery Reiner
Vale Livros

terça-feira, 14 de maio de 2013

Bicho-preguiça

Curiosidades sobre a preguiça

Bela adormecida
A preguiça fica acordada a noite e dorme o dia todo na copa das árvores. Raramente bota as patas no chão - prefere mesmo ficar zanzando entre as árvores. A preguiça dorme em média 14 horas por dia.

Par ou ímpar?
Três espécies de preguiça contam com três dedos nos pés, enquanto outras duas espécies têm apenas dois dedos.

Boa de faro
A visão e a audição da preguiça não são das melhores. Por isso, o animal conta com um bom olfato, que ajuda a encontrar comida.

Gira, gira, gira!
A cabeça é bem arredondada e consegue fazer movimentos giratórios de até 270 graus!

Está com sede? Não!
O animal não tem sede e nunca bebe água. O líquido de que necessita já é absorvido dos alimentos que ingere. 

Será o Zé do Caixão?
As unhas são longas e fortes, boas para se prender nas árvores. Mas a preguiça é tão lenta que dificilmente atacaria alguém.

Devagar e sempre
Se a velocidade é importante para muitos bichos na natureza, a lentidão da preguiça é salvadora! Com movimentos lentos e silenciosos, ela não chama a atenção de predadores como a águia e a onça-pintada.

Preguiçosinho...
Com metabolismo bem lento, as preguiças fazem cocô só uma vez por semana! É quando elas resolvem descer das árvores e procurar um troninho em terra firme.

Prima do tatu
Apesar de a aparência ser diferente, a preguiça é um parente distante do tatu e do tamanduá. Os três fazem parte da ordem Xenarthra, que é uma divisão na classe dos mamíferos. 

Onde vive: Nas florestas da América Central e do Sul. Pode ser encontrada na Amazônia.
Tamanho: 70 centímetros.
Peso: entre 3 e 6 quilos.
O que come: folhas, frutos e brotos de árvores.
Tempo de vida: cerca de 40 anos.

Texto de Débora Zanelato
Fonte: Revista Recreio nº 684, de 18/04/2013, páginas 20 e 21.







segunda-feira, 13 de maio de 2013

Girafa

Girafa
(Giraffa camelopardalis)

Tamanho: 5 metros de altura, sendo 3 metros de pescoço.
Onde vive: na África.
Tempo de vida: 25 anos.
O que come: folhas de mimosa e acácia.
Predadores: leão.
Reprodução: 15 meses de gravidez, com nascimento de um filhote.
Comportamento: vive em bando e quando assustada sai a galope. Quando ameaçada, ela dá coices.
Ameaça: a destruição do ambiente em que vive.


Fonte: 
Ciências Naturais -  Coleção Eu Gosto
Célia Passos e Zeneide Silva
IBEP - São Paulo - 2009

domingo, 12 de maio de 2013

Lhama

Lhama
(Lama glama)

Tamanho: 2,40 metros de comprimento, 2 metros de altura e 140 quilos (no caso do macho).
Onde vive: nas montanhas da Bolívia, do Peru, e da Argentina.
Tempo de vida: 24 anos.
O que come: gramíneas.
Predadores: não tem.
Reprodução: um filhote a cada cria, após gestação de um ano.
Comportamento: vive em grupo e é dócil, por isso é hoje um animal domesticado.
Ameça: a população está diminuindo porque sua importância no transporte de mercadorias decaiu com a construção de estradas.


Fonte: 
Ciências Naturais -  Coleção Eu Gosto
Célia Passos e Zeneide Silva
IBEP - São Paulo - 2009

sábado, 27 de abril de 2013

Hipopótamo

Hipopótamo
(Hippopotamus amphibius)

Tamanho: 4.000 quilos de peso e 1,50 de altura, no caso do macho.
Onde vive: no vale do Rio Nilo, na África.
Tempo de vida: 40 anos.
O que come: plantas rasteiras.
Predadores: jacarés atacam os filhotes.
Reprodução: gestação de 230 dias, com nascimento de um filhote.
Comportamento: vive imerso nos rios, em grandes bandos; dorme durante o dia e pasta à noite na vegetação da margem; é agressivo e não teme o ser humano.
Ameaça: os caçadores.


Fonte: 
Ciências Naturais -  Coleção Eu Gosto
Célia Passos e Zeneide Silva
IBEP - São Paulo - 2009

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Abelhas sem ferrão

Você sabia que existem abelhas sem ferrão?

Ao contrário do que se imagina em muitas abelhas, o ferrão não é um mecanismo de ataque e, sim de proteção. Em geral as abelhas fazem uso dele quando sentem suas colônias ameaçadas. Mas algumas abelhas não têm ferrão para se defenderem. Ou seja, algumas abelhas são absolutamente inofensivas porque o ferrão é atrofiado, isso quer dizer que não se desenvolveu. Elas são conhecidas como "abelhas indígenas sem ferrão", porque há muito tempo têm sido criadas pelos índios para a produção de mel. São encontradas principalmente nas regiões tropicais.
No Brasil, há uma grande variedade dessas abelhas, que desempenham um importante papel na polinização da maioria das árvores nativas do nosso território e a assim a reprodução de muitas árvores depende da visita destes insetos.
E como não têm ferrão, essas abelhas se protegem tentando se esconder. Suas colônias ficam camufladas na mata e em local de difícil acesso. Diferentemente das abelhas com ferrão, que têm suas colmeias abertas, as sem ferrão constroem as suas dentro de troncos de árvores com paredes grossas ou até em buracos no solo, aproveitando-se dos ninhos e da proteção de formigas agressivas.
Para evitar a invasão de outros insetos, as abelhas sem ferrão espalham uma substância pegajosa n entrada da colmeia, o que dificulta o acesso de invasores. Já contra os inimigos maiores, como os vertebrados, a tática é enrolar-se nos pelos ou cabelos e aplicar pequenas mordidas na pele do predador com suas mandíbulas afiadas, que podem ser bem dolorosas.
A explicação mais provável dos pesquisadores para o atrofiamento do ferrão das abelhas é de que todas as abelhas tinham o ferrão desenvolvido no passado. A seleção natural cuidou para que as abelhas que tivessem ferrões menos desenvolvidos se adaptassem melhor ao meio ambiente.  O mesmo aconteceu com o seu tamanho: abelhas sem ferrão são muito pequenas  em relação às abelhas com ferrão, e para sobreviverem no ambiente precisariam mesmo ser bem menores.


Fonte:
Revista Ciência Hoje das Crianças
Nº 241 - Dezembro de 2012

Texto (adaptado) de :
Karlla Patrícia Silva,
Departamento de Entomologia do Museu nacional,
Universidade Federal do Rio de Janeiro

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Tartaruga pininga

Tartaruga pininga
Conhecida como pininga, a espécie só existe no Maranhão.
Vinte anos atrás, o pesquisador Antenor Leitão de Carvalho, do Museu Nacional do Rio de Janeiro, entrou no laboratório do biólogo Paulo Vanzolini, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), com uma tartaruga debaixo do braço. Carvalho queria estudá-la mas, por falta de tempo, o animal acabou se aboletando em seu jardim e gerando filhotes. Há quatro anos, Vanzolini decidiu recolher algumas dessas tartarugas para analisá-las. “Com a ajuda de uma aluna maranhense, em 1993 descobri que se tratava de um animal das lagoas dos Lençóis conhecido como pininga”, diz Vanzolini. Terminada a pesquisa, o biólogo da USP não teve dúvidas de que era uma nova espécie de tartaruga. Um dos traços característicos são faixas e círculos em amarelo e laranja na carapaça.

Saiba mais visitando os sites abaixo:
http://www.canalciencia.ibict.br/notaveis/livros/paulo_emilio_vanzolini_49.html

http://super.abril.com.br/ecologia/lencois-areia-436749.shtml

http://www.portalaz.com.br/noticia/municipios/139774

http://www.labohidro.ufma.br/upload_art/vol22_artigo08.pdf 

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=143090

terça-feira, 23 de abril de 2013

Peixe-boi

Peixe-boi marinho
Trichechus manatus manatus

Gorduchos e preguiçosos

Para os índios Tupi-guarani, o peixe-boi é conhecido como Guarabá ou Igarakuê, que significa canoa virada. E ao vê-lo boiando na água é essa a impressão que se tem, porque só avistamos suas costas. Só quando ele sobe para respirar é que aparece o focinho e, quando mergulha fundo, o rabo. Há poucas décadas esse mamífero aquático pertencente à ordem Sirenia poderia ser encontrado desde o litoral do espírito Santo até o extremo norte do Brasil. Mas agora ele só e´visto entre os estados de Alagoas e do Amapá. No Brasil, existem duas espécies de peixe-boi: o marinho (Trichechus manatus manatus) e o amazônico (Trichechus inunguis). Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), é o peixe-boi marinho que está mais ameaçado de extinção. Hoje, existem no máximo 400 representantes dessa espécie no litoral brasileiro.
O peixe-boi é  peixe porque vive na água e é boi porque só se alimenta de vegetais. Ele não gosta de se mexer muito. E suas atividades favoritas são comer e dormir.
Esse animal chega a pesar cerca de 800 quilos, e quanto ao tamanho alguns chegam a ter até quatro metros de comprimento, pois podem passar até três horas enchendo a barriga com capim-agulha, algas, aguapés ou folhas de mangue.
É um animal dócil e inofensivo. O peixe-boi vive em média 50 anos. A gestação da fêmea dura 13 semanas e o filhote já nasce com um metro  e 30 centímetros, aproximadamente. A mãe amamenta e cuida dele por cerca de dois anos.
As duas nadadeiras peitorais do peixe-boi funcionam como leme e servem também para levar o alimento à boca. Debaixo de cada nadadeira, a fêmea tem uma mama. Normalmente, o peixe-boi vive solitário. Só na época de reprodução é que são vistos vários machos em torno de uma fêmea. Eles aproveitam esse período que passam juntos para brincar, por isso é comum vê-los rolando, abraçando-se e beijando-se!
Meigo e nada agressivo, o peixe-boi tornou-se presa fácil dos pescadores. Como é preciso quase dez anos para que esse animal se torne adulto e possa se reproduzir, o número de representantes da espécie reduziu-se drasticamente. Hoje, há leis que proíbem a caça do peixe-boi, mas seu habitat continua sendo destruído e por isso está na lista dos animais ameaçados de extinção.

Fonte: Revista Ciência Hoje das Crianças Nº 83, de Agosto de 1998
Texto (adaptado) de Renata Santoro de Sousa Lima,
Departamento de Zoologia,
Universidade Federal de Minas Gerais

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Casas


João-de-barro

Casas

Alguns bichos têm casa
muito interessantes.
Formigas, abelhas
podem dar ao homem
lições de arquitetura.

E com finura
a aranha tece sua teia,
o marimbondo constrói sua casa,
o bicho-da-seda o seu casulo.

Mas sou apaixonada mesmo
é pela casa redonda
do joão-de-barro.

Talvez porque sempre
quisesse morar em árvore,
morar assim pendurada.

Lá dentro da casa,
o joão-de-barro e sua namorada
fazem planos para o futuro.

Daqui de fora eu escuto:
ti ti ti ti ti ti ti ti

Casas, de Roseana Murray
Editora Formato



sexta-feira, 19 de abril de 2013

Devagar, que tenho pressa (poesia)

Devagar, que tenho pressa
Augusto César Ferreira Gil


Veio um lesmo d'Amarante,
Para casar em Lisboa
Com uma lesma galante,
Muito rica e muito boa.

E veio do seu vagar,
Com toda a comodidade,
A fazer e a recitar
Baladas, odes, sonetos...

Quando chegou à cidade,
A noiva... já tinha netos!


Augusto Gil é um dos maiores poetas portugueses do século 20. Nasceu em 1873 e morreu em 1929. 

Fonte:
Revista Ciência Hoje das Crianças
Nº 83 - Agosto de 1998 - contra capa

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Mutum-do-nordeste

Mutum-do-nordeste

O mutum-do-nordeste é uma ave muito rara.Foi descoberto em 1766, por cientistas que viajavam pelo nordeste do Brasil, mas esteve sumido por muitos anos. Em 1951 ele foi reencontrado e em 1970 já era considerado quase totalmente extinto da natureza. Hoje está entre os animais mais ameaçados do Brasil. 
O mutum-do-nordeste é uma ave difícil de ser avistada. Apesar de voar, prefere andar com suas pernas longas e fortes pelo chão da Mata Atlântica. Sua plumagem é preta com reflexos azulados e alaranjada na barriga. Seu bico é vermelho-claro na metade mais próxima à cabeça e esbranquiçado mais para a ponta. Na região ao redor do canal auditivo, ele não tem penas. 
Por ter ficado tanto tempo desaparecido, os pesquisadores não têm muitas informações sobre ele em vida livre. Sabe-se que ele gosta de comer frutos de catuaba e outras poucas plantas. O único ninho desta ave observado  até hoje na natureza estava no alto de uma árvore, em meio à folhagem densa. 
O biólogo Pedro Nardelli empreendeu uma verdadeira operação de resgate para tentar salvar o mutum-do-nordeste da extinção. Ele trouxe as últimas cinco aves que encontrou  no estado de Alagoas para um criadouro, no Rio de Janeiro. A partir dessa iniciativa de preservação, a espécie pôde se reproduzir  e foi observada de perto.
No criadouro, o mutum-do-nordeste se alimenta de ração, frutas, fígado, ovos e mel, além de verduras. As fêmeas iniciam a reprodução após o segundo ano de idade e põem de dois a três ovos, que levam cerca de trinta dias para eclodir. Poucas horas após o nascimento, os filhotes já seguem seus pais. Com três meses, a plumagem deles já está completamente substituída e em menos de um ano atingem o porte de uma ave adulta.
Alguns locais de Alagoas, um dos estados originais do mutum-do-nordeste, parecem adequados para reabrigar as aves nascidas em cativeiro - já são mais de 120 indivíduos. Mas, para que esses animais possam voltar à natureza em segurança, é preciso recuperar e preservar outras matas da região, além de monitorar os indivíduos. 

Fonte:
Revista Ciência Hoje das Crianças 
Nº 226 - Agosto de 2011 - pág. 16
Texto adaptado

Texto original é de Pedro Garcia
Departamento de Zoologia,
Universidade  Federal do Rio de Janeiro e 
e de Maria Alice S. Alves
Departamento de Ecologia
Universidade do Estado do Rio de Janeiro                         

quarta-feira, 13 de março de 2013

Jaguatirica

Jaguatirica
(Felis pardalis)

Tamanho: 1 metro de comprimento e cerca de 15 quilos, no caso do macho.
Onde vive: nas Américas.
Tempo de vida: cerca de 20 anos.
Alimentação: coelhos, porcos selvagens, lagartos, rãs e peixes.
Predadores: não tem.
Reprodução: gestação de 70 dias, com nascimento de dois a quatro filhotes.
Comportamento: caça durante a noite e só vive em grupo no tempo da reprodução.
Ameaças: a a caça e a destruição do ambiente em que vive.


Fonte: 
Ciências Naturais -  Coleção Eu Gosto
Célia Passos e Zeneide Silva
IBEP - São Paulo - 2009

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Arara-canindé

Arara-canindé
Ara ararauna




Para muita gente esta é a arara mais bonita que existe. Ela vive em florestas tropicais e cerrados, babaçuais e beiras de mata. Come frutos de casca dura que quebra com o forte bico. Adora os cocos do bacuri e frutos do combaru, jatobá, mandovi e pequi. Pode atingir 80 cm de comprimento e pesar cerca de 1,3 kg.

Para saber mais visite:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arara-canind%C3%A9

Fonte: 
Boniteza Silvestre
Lalau e Laurabeatriz
Editora Peirópolis - 2007

domingo, 30 de setembro de 2012

Macaco-prego

Macaco-prego
Cebus apella




É um macaquinho muito inteligente e hábil que consegue abrir  frutas de casca dura usando pedras e pedaços de pau. Vive em bandos nas matas e florestas da Amèrica do Sul. E passa a maior parte do tempo nas árvores, onde dorme e consegue alimento: frutas, nozes, sementes, flores, insetos, ovos e pequenos vertebrados. Só desce para beber água ou atacar plantações. Por ser encontrado em todo o Brasil, é um dos dez mamíferos mais capturados pelo tráfico de animais silvestres. O tráfico e a perda de habitat são as maiores ameaças a essa espécie.

Para saber mais visite:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Macaco-prego

Fonte: 
Boniteza Silvestre
Lalau e Laurabeatriz
Editora Peirópolis - 2007

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