domingo, 17 de maio de 2009

Quati

Quati
(Nasua nasua)
Ordem: Carnívora
Características: Possui focinho longo, olhos e orelhas pequenos, pelos abundante e compridos, inclusive na cauda, onde se notam anéis claros e escuros. Os membros anteriores são mais curtos e escuros que os posteriores. São sociais, vivendo em grupos de indivíduos, sempre fêmeas e seus filhotes. Os machos adultos podem ser observados solitários. Andam no chão ou sobre as árvores, sendo que nas árvores os deslocamentos são feitos com rapidez e habilidade. As principais movimentações acontecem durante o dia, mas à noite também se movimentam.
Seu habitat são florestas de porte alto e cerrados.
O quati é um mamífero que pertence à família Procyonidae. Possui cerca de 60 cm de comprimento e mais de 75 cm de cauda (semipreênsil). Seu peso médio e de 11 kg, podendo viver cerca de 15 anos. Existem quatro espécies desse pequeno animal, que pode ser encontrado desde o Paraná até a Argentina. O quati possui hábitos diurnos. Assim que o dia nasce, emite sons gritantes (guincha) e começa a mover-se. Disputando ou até se divertindo com os companheiros, ele sobe nas árvores ou sai aos saltos pelo chão com a cauda erguida.
À tarde, o quati faz a sesta, quando faz calor. Dorme no alto das árvores, enrolado como uma bola e geralmente não desce antes de amanhecer. Apesar de nadar muito bem, não gosta muito desta prática.
Para encontrar seu alimento ( animais e vegetais variados), o animal se utiliza de suas garras grandes e fortes e de seu focinho comprido para escavar o solo em busca de minhoca, insetos e raízes. Aprecia também ovos, legumes e lagartos. Na procura de alimentos, os quatis utilizam seguidamente, o focinho comprido e principalmente o nariz ( muito flexível) que é introduzido em buracos sob cascas de árvores, no chão, ninhos, etc. Para capturar e segurar o alimento, os quatis utilizam as mãos.
Quando completa cerca de dois anos de idade, os machos já vivem sozinhos, juntando-se ao bando na época do acasalamento, que ocorre no fim da primavera, tendo apenas uma ninhada por ano. A gestação dura cerca de dez a doze semanas após o acasalamento. A fêmea produz de 2 a 6 filhotes por ninhada. Por mais de um mês os filhotes permanecem no ninho, no oco de uma árvore.

Fontes:
http://www.4elementos.bio.br/trilha-virtual/fauna_flora_html/quati.htm
http://www.ucs.br/ucs/zoo/plantel/mamiferos/quati
Acesso em: 17/05/2009

O quati é mais um animal que pertence à fauna do cerrado.

domingo, 3 de maio de 2009

Onça parda

A onça parda

Ordem: Carnivora

Família: Felidae

Nome popular: Onça-parda

Nome em inglês: puma, cougar, panther, ou mountain Lion.

Nome científico: Puma concolor.

Distribuição geográfica: América do Norte, Central e Sul. Habitat: Montanhas, florestas tropicais, cerrados.

Hábitos alimentares: carnívoras.

Reprodução: gestação 90 a 96 dias.

Período de vida: as fêmeas até 12 e os machos até 20 anos, aproximadamente

Nesta espécie os machos medem da cabeça ao final do corpo 105 a 195.9 cm, com cauda de 66 a 78 cm, pesando de 67 a 103 kg. Já as fêmeas da cabeça ao final do corpo medem 96 a 151 cm, com cauda de 53 cm a 80 cm, pesando de 36 a 60 kg. Com ombro de 60 a 70 cm. Geralmente os animais menores são tropicais e os maiores de montanhas, alterando peso e coloração, classificando-os como subespécies.

Fonte: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/animais/onca-parda.php

Acesso em 03/05/2009. Lá você verá vários textos sobre a onça parda, além de belas imagens.


Caça à onça parda: perigo para o ecossistema

" A onça parda vive em vários ambientes das Américas. Esse animal tem sido vítima da caça exagerada praticada por criadores de gado. Eles acreditam que assim protegem seus rebanhos dos ataques de onças.

Os carnívoros silvestres de grande porte, como é o caso da onça parda, são muitas vezes avaliados como nocivos por moradores de zonas rurais. Mas é preciso compreender que esses animais tem grande importância ecológica: situados no topo da cadeia alimentar, são considerados espécies-chave.

O conceito de espécie-chave dá a algumas espécies animais maior influência do que a outras no equilíbrio ecológico de um ecossistema. E isso se comprova: a caça indiscriminada de carnívoros de grande porte costuma provocar numa região, por exemplo, o aumento exagerado das populações de roedores como os ratos; em grande número, os roedores podem tanto devastar a vegetação natural como serem danosos à agricultura e à saúde humana.

Para proteger seus rebanhos, os criadores geralmente se organizam para matar a onça parda ou contratam caçadores para isso. Dependendo da região, esse animal tem pouca chance de sobreviver a uma caçada. Quando perseguida por cães, a onça costuma procurar abrigo no alto das árvores ou entre rochas, tornando-se alvo fácil.

A caça às onças não se justifica. É mais adequado e correto orientar os criadores para que protejam seus rebanhos. Com isso evita-se a ameaça de extinção do Puma concolor e a provável consequência de desequilíbrio ecológico de campos e florestas.

Felizmente, e apesar das dificuldades, tem aumentado o número de especialistas preocupados em desmentir a imagem de fera sanguinária que em geral se tem da onça parda."

Fonte: Ciências - O Meio Ambiente

Carlos Barros e Wilson Paulino

São Paulo - Ática, 2006 - p. 31

A onça parda é encontrada entre os animais da fauna do cerrado.

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